Admiro o Senador Cristovam Buarque pela sua inteligência e luta no Congresso, mas a sua proposta de inserir o direito à felicidade na Constituição Federal, ao meu ver, é uma piada. kkkkk. Acho que já estou tendo o efeito da proposta antes mesmo dela ser validada. kkkkk.
Vamos colocar mais um direito na Constituição. Mas, e os já existentes: direito à educação de qualidade, saúde, meio ambiente ecologicamente equilibrado, segurança...? O legislador, além de criar leis, tem o papel de fiscalizar. Então, por que os senhores deputados e senadores não se preocupam, antes de tudo, em fazer com que os direitos constitucionais já existentes sejam realidade?
Eu sugiro incluir um outro artigo: "todo cidadão tem direito a ter os seus direitos constitucionais garantidos de forma plena!"
A inclusão desse artigo na Constituição, na avaliação do senador, não tem efeito prático no sentido de que o governo estaria obrigado a criar projetos com o único objetivo de garantir a felicidade dos cidadãos. O objetivo seria subjetivo, ao carimbar no imaginário da sociedade a importância da dignidade humana. "Você personaliza os direitos", explicou o senador. "Um projeto em discussão no Senado sobre educação de professores não tem como fim a educação em si, mas a felicidade das crianças", completou. "Não aumenta o direito do cidadão, aumenta a força dos direitos que ele já tem".
O que você acha sobre a PEC da Felicidade?
Pra mim é uma piada.
Deixe o seu comentário aqui.
3 comentários:
Eu acho isso uma piada. E piada maior é ele querer immitar os EUA. Falta priorizar o que realmente importa, a reforma do judiciario e fiscal por exemplo.
Venho reparando que muitas leis têm sido criadas . Lei seca, lei da cadeirinha de bebê, direito de vistação aos avós... Acho que as pessoas perderam o bom senso e o Estado precisa devolvê-lo às custas de encher os cofres públicos também que nenhum governante é de ferro!
Ora, garantir a felicidade na Constituição? Sou mais o Estatuto do Homem de Tiago de Melo.
Se o nosso fosse um país sério, o mero cumprimento das inúmeras leis já existentes, garantiriam a nossa tão sonhada felicidade.Portanto, querer transformar a "tal felicidade" em lei, é pura fatuidade. Vera Q. Noronha
Postar um comentário