sexta-feira, 26 de março de 2010

Cabo Frio terá Centro de Monitoramento da Lagoa de Araruama

Por Roberto Noronha Campos

Sempre que passo pelo centro de Cabo Frio vejo as manchetes dos jornais locais fixados nas bancas para ficar a par dos acontecimentos. No dia 24/03/10 li a seguinte manchete: “Lançamento do Centro de Monitoramento da Lagoa de Araruama”. Fiquei surpreso, mais ainda quando li que a iniciativa era do município, através da Coordenadoria de Meio Ambiente. Ora, um projeto ambiental de bom gosto vindo de um município que sempre deixou o Meio Ambiente fora das prioridades? Senti-me intimado a comparecer na manhã do dia 26/03/10 no Parque Municipal Dormitório das Garças - única referencia (do poder municipal) em preservação ambiental em Cabo Frio - para conhecer e avaliar a proposta.

Na presença do prefeito, da vice-prefeita, secretário de governo, coordenador de meio ambiente e, salvo algumas exceções, um monte de puxa-sacos, o Dr. Carlos Victor (Sec. Mun. De Desenvolvimento e Meio Ambiente) apresentou algumas informações do projeto. Fiquei novamente surpreso. Um bom projeto! Serão monitorados diariamente parâmetros da água como temperatura, salinidade e oxigênio dissolvido. Trimestralmente haverá análise de nutrientes, colimetria, entre outras. E semestralmente coleta de fitoplâncton. Para Cabo Frio isso é grande passo, tendo em vista o seu estado de inércia.

Aproveito para informar que no contexto regional já temos um excelente trabalho sendo desenvolvido pelo Consórcio Intermunicipal Lagos São João que inclui o monitoramento de parâmetros físicos, químicos e bióticos em diferentes pontos da Lagoa de Araruama. A coleta de plâncton, por exemplo, está sendo realizada mensalmente. Mas isso não invalida a iniciativa cabofriense. Apesar de que o melhor seria um trabalho em conjunto, os dados do município contribuirão para o banco de dados regional.

Ao final da apresentação do secretário eu já estava com as minhas dúvidas anotadas: Qual será o equipamento utilizado para fazer as análises? Quando se iniciará o monitoramento? Quanto vai custar isso? Iludido eu fiquei, pois não houve espaço para perguntas. O momento era de discurso. E assim falaram a vice-prefeita e, em seguida, o prefeito.

Marcos Mendes disse que nunca, nenhum governo fez algo pelo meio ambiente e que o dele faz. Concordei plenamente quando ele disse “nenhum governo fez”. Não posso dizer que em 5 anos e meio ele nada fez – o Dormitório das Garças está lá – mas e o que mais? Cadê os guardas marítimos e ambientais que foram preparados para cuidar da orla marítima e do patrimônio natural? Se verificarmos no trânsito ou em prédios públicos talvez os encontremos. E o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, quando voltará a funcionar? Desde a polêmica discussão do Resort Reserva Peró ele não foi mais o mesmo. E quando serão criados o Código Municipal de Meio Ambiente e o Fundo Municipal de Meio Ambiente? Sabiam que poderíamos receber mais recursos do Estado – o ICMS Ecológico – se tivéssemos estes dois instrumentos e que para o município poder fazer licenciamento ambiental estes e o funcionamento do Conselho são obrigatórios?

Bom, espero que esta iniciativa (Centro de Monitoramento) seja combustível para novas ações em meio ambiente em Cabo Frio. Estamos muito longe do que realmente precisamos fazer para preservar nosso patrimônio natural.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Redistribuição dos Royalties do Petróleo



Entenda os principais pontos envolvidos na discussão:


1) O que são royalties?
Os royalties são uma compensação financeira que as empresas que exploram e produzem petróleo e gás natural precisam pagar ao Estado.



2) Por que os royalties são pagos?
Eles foram criados para remunerar a sociedade pela exploração do petróleo e do gás natural, que são recursos escassos e não-renováveis.


3) O que é participação especial?


Quando o volume de óleo em um campo é muito grande ou tem perspectivas de grande rentabilidade, paga-se a participação especial em vez do royalty.


4) Como é a distribuição dos royalties atualmente?
Pelo modelo atual, as empresas que vencem a concessão para explorar a área do petróleo pagam royalties e participação especial; esses valores são divididos entre União, estados e municípios, direcionando percentuais maiores a aqueles que são produtores. O atual modelo de pagamento está em vigor desde 1998, quando passou a vigorar a Lei do Petróleo.



5) Por que o governo propôs uma nova divisão para o pré-sal?
Como os poços do pré-sal têm riqueza potencial maior (dadas as estimativas de grande volume e alta qualidade do óleo), o governo entendeu que seria justo que os outros estados e municípios recebessem uma parcela maior da riqueza.



6) Qual era a proposta inicial do governo?
A intenção do governo, que
havia fechado acordo em dezembro de 2009 com líderes da Câmara e governadores, era aumentar o percentual recebido por estados e municípios que não produzem petróleo. Seria mantido, no entanto, um percentual maior para estados e municípios produtores e afetados por operações de embarque e desembarque de petróleo e gás.


7) Por que a proposta mudou?


O acordo não atendeu a reivindicações de bancadas estaduais dos partidos na Câmara. Os parlamentares viram na discussão a possibilidade de aumentar recursos para suas regiões e passaram a apoiar Emenda Ibsen, que foi aprovada na semana passada.


8) O que mudou?
A emenda Ibsen propõe que a União fique com 40% dos royalties e 50% da participação especial; todo o restante do dinheiro seria dividido entre estados e municípios pelas regras dos fundos de participação, sem diferenciação entre estados e municípios produtores ou não.


9) Quais os principais pontos polêmicos da proposta?
A Emenda Ibsen não muda só a distribuição dos royalties do petróleo do pré-sal que será explorado no futuro: altera também o presente e o passado, incluisive as reservas do pós-sal que já estão sendo exploradas, o que afeta o orçamento de estados que já estão habituados com a receita vinda do óleo.


10) O que é necessário para que a proposta seja aprovada?
Agora que já foi aprovado pela Câmara, precisa da aprovação no Senado e da sanção do presidente Lula. Caso passe pelo Senado, a expectativa é que a mudança seja vetada pelo presidente.



11) Quem é a favor da emenda Ibsen?
O deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda, diz que o texto respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União. Segundo Pinheiro, os estados só são considerados produtores quando o petróleo é encontrado em terra.



12) Por que o Rio de Janeiro é contra a emenda?
Estudo feito pela assessoria do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) mostra que 86 municípios fluminenses teriam grande perda de arrecadação. O governo do estado do Rio de Janeiro também seria fortemente prejudicado e perderia já no próximo ano cerca de R$ 4,8 bilhões em arrecadação. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral,
chegou a chorar por causa do assunto e convocou a população fluminense para sair às ruas e protestar contra a mudança.


13) Quem mais é contrário à emenda?


O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 disse que a eventual perda de parte dos royalties do petróleo pelo Estado do Rio de Janeiro devido à emenda Ibsen terá impacto negativo na organização do evento e poderá, no limite, representar uma quebra do contrato assinado com o Comitê Olímpico Internacional (COI).


Fonte: G1


terça-feira, 9 de março de 2010

2010: Ano da Biodiversidade

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em janeiro, em Paris, o Ano Internacional da Biodiversidade.

O objetivo da iniciativa é divulgar a relevância do assunto e chamar a atenção da sociedade mundial para as taxas alarmantes de perda de biodiversidade.

Estudos da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) apontam que 17 mil espécies de plantas e animais estão ameaçadas de extinção.

Epecialistas estimam que 60% dos ecossistemas do planeta não são mais capazes de prover os serviços ecológicos dos quais o homem depende, tais como produção de alimentos, água potável e controle do clima.

O Brasil, que é o primeiro país do mundo em biodiversidade, tem o compromisso de proteger em unidades de conservação (UCs) 30% da Amazônia e 10% de cada um dos outros biomas – Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampas. Para a Mata Atlântica, o compromisso é de não desmatar mais nenhuma área remanescente.

A ONU pretende também dar uma destaque especial à importância da biodiversidade para o equilíbrio climático do planeta.

Depois dos resultados pouco alentadores da COP-15 da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, em Copenhague, a discussão sobre o clima irá continuar em pauta.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde

segunda-feira, 8 de março de 2010

INFLUANZA A (H1N1) - CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO


08/03 a 19/03

Profissionais de Saúde

Indígenas

22/03 a 02/04

Gestantes

22/03 a 02/04

Doentes crônicos – veja lista abaixo

22/03 a 02/04

Crianças de seis meses a menores de dois anos

05/04 a 23/04

População de 20 a 29 anos

24/04 a 07/05

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO DO IDOSO

Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum.

Aqueles com doenças crônicas também serão vacinados contra a gripe pandêmica.

10/05 a 21/05

População de 30 a 39 anos

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ALGUMAS DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO

•Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos);


•Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);


•Asmáticos (formas graves);


•Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória; Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);


•Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);


•Diabetes mellitus;


•Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);


•Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);


•Doença hematológica (hemoglobinopatias); •Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);

•Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;


•Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

Os pacientes devem consultar o médico antes de tomar a vacina para esclarecer dúvidas e receber orientações.


Maiores informações:
Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
(61) 3315 3580 e 3315 2351

quarta-feira, 3 de março de 2010

O perigo dos energéticos

Por Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química

Equipe A.R.C.A.
Capacitação, Prevenção e Tratamento em Dependência Química

Para enfrentar a agitação da balada ou para espantar o cansaço de uma noite mal dormida. Estes são apenas dois dos motivos para o consumo de energéticos, hoje chamados de "refrigerantes para adultos". Energéticos são bebidas à base de cafeína e outras substâncias estimulantes, como a taurina e a glucoronolactona, que potencializam a resposta do cérebro aos estímulos, deixando o corpo mais ativo ou acelerado.

Sua fórmula faz com que a pessoa se sinta revigorada durante algumas horas o que causa uma disposição aparente. Mas a ação dos energéticos também tem efeito rebote para o organismo. É um meio falso de restabelecer o pique. Passado o efeito, você fica ainda mais cansado e sente os efeitos do estresse muscular. Quando consumidas em excesso, as substâncias estimulantes causam ansiedade, agitação, cefaléia e, em alguns casos, apresentam grau de toxidade questionável, como a taurina e a glucoronolactona. São substâncias que alteram o funcionamento de nosso organismo de forma brusca, por isso devem ser ingeridas com moderação e certa cautela.

A principal característica dos energéticos é aumentar a resistência física devido à presença, principalmente, da cafeína. Eles não foram desenvolvidos visando à hidratação e, por isso, não devem ser consumidos com esta finalidade, sendo necessária a ingestão de água para obter uma boa hidratação. Quando são consumidos em combinação com álcool, os energéticos provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar à desidratação já que os dois são diuréticos. A combinação do energético com o álcool é perigosa, porque leva os excessos de ingestão de ambas as substâncias.

O álcool é um depressor do sistema nervoso central (ele retarda as respostas do cérebro aos estímulos), enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. A pessoa que bebe a mistura fica mais acelerada pela ação do estimulante e mais corajosa pela ação do álcool, o que pode ser perigoso.

Os energéticos, quando consumidos sozinhos, também fazem mal e que, apesar de serem muito mais perigosos quando combinados com bebidas e outras substâncias, acabam comprometendo a saúde, mesmo quando consumidos isoladamente, em função da alta dose de cafeína e de outros estimulantes. Em um primeiro momento você perde o sono e fica acelerado, porém, acabado o efeito, o organismo precisa compensar as horas de sono perdidas e daí a pessoa tende a dormir mais. Você fica agitado por umas horas e não dorme, depois, dorme demais para compensar o tempo perdido.

O resultado da combinação de energético com medicamentos pode ser bastante prejudicial ao organismo. Se a pessoa já tem algum problema de saúde, tende a piorar. O uso isolado de estimulantes já altera as funções do organismo. Se o remédio também for estimulante, por exemplo, poderá haver uma inibição de seu efeito.

Assim como os demais estimulantes químicos (cafeína ou drogas, como a cocaína, dentre outros), eles deixam de fazer efeito se tiverem o uso for contínuo e a pessoa passa a ingerir quantidades cada vez maiores para obter o mesmo resultado. Isso varia muito de pessoa a pessoa, mas em geral, o corpo acostuma e pede cada vez mais. Vira um círculo vicioso grave.

terça-feira, 2 de março de 2010

Terremoto do Chile deixou os dias na Terra mais curtos, diz cientista da Nasa


O terremoto de magnitude 8.8 que afetou o Chile no último sábado pode ter deixado os dias na Terra mais curtos. A suspeita é do cientista Richard Gross, do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, a agência espacial americana. Isso teria ocorrido por uma mudança na rotação do planeta.


Gross utilizou um modelo complexo para fazer o cálculo, que detectou uma redução de 1,26 microssegundos (um segundo por um milhão) no dia. O tremor deslocou o eixo do planeta de aproximadamente 8 centímetros.


O mesmo modelo foi utilizado para calcular o impacto do terremoto de 9.1 registrado em Sumatra em 2004. Na ocasião, a redução no dia foi de 6,8 microssegundos e a alteração no eixo da Terra foi de 7 centímetros.


Os cientistas se referem ao eixo imaginário de rotação da Terra, e não ao eixo Norte-Sul, que tem uma diferença de cerca de 10 metros.


O cientista explica que, embora o tremor do Chile tenha sido menor que o de 2004, ele afetou mais a Terra por causa da localização do fenômeno (no primeiro caso era mais próximo da linha do Equador) e da falha que causou o segundo terremoto, que envolvia um ângulo de inclinação mais acentuado.


Gross avisa, no entanto, que as previsões podem se modificar conforme sejam descobertos novos dados sobre o terremoto no Chile.


Fonte: UOL Ciência.

Obra prevê catástrofes globais caso a Terra aqueça seis graus


Seis graus a mais na temperatura média do planeta pode não parecer muita coisa, mas seria o bastante para que populações inteiras fossem exterminadas e para que diversos países desaparecessem do mapa. A terra racharia em algumas regiões do globo e, em outras, dilúvios e enchentes destruiriam o meio ambiente. É o que conta o livro "Seis Graus", de Mark Lynas, vencedor do Prêmio da Royal Society como Melhor Livro de Ciência de 2008.

A obra se baseia em previsões de aumento da temperatura do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) de que a temperatura média global pode subir em 6 graus até 2100. Este alerta de Lynas também traz propostas do que pode ser feito por governos e cidadãos para retardar o aquecimento global e suas terríveis consequências.


O livro é dividido mostrando como cada grau de aquecimento afetaria o planeta. Veja algumas das principais alterações previstas na obra:


UM GRAU


O deserto adormecido da América - Uma grande seca acelera o processo de desertificação do interior dos EUA, com graves consequências para a agricultura.
Alerta de furacões no Atlântico Sul - Furacões semelhantes ao Catarina, que assolou a costa brasileira em 2004, se tornam mais comuns e intensos.


DOIS GRAUS


Oceanos ácidos - Aumento da acidez dos mares dizima o fitoplâncton, vital para o ciclo de carbono, e corais.
O verão silencioso - Apesar de crises, a humanidade consegue se manter, mas há uma enorme queda na biodiversidade do planeta, particularmente de anfíbios, insetos e algumas plantas.


TRÊS GRAUS


A morte do Amazonas - Queimadas cada vez mais comuns tornarão a floresta amazônica um deserto de árvores carbonizadas.
O naufrágio da Big Apple - Nova York seria inundada, em especial nas regiões da Baixa Manhattan, Coney Island e Rockaway Beach.


QUATRO GRAUS


O coração da Antártica - Os recifes gelados de Ross e Ronne são danificados de forma crítica, gerando um degelo capaz de elevar o nível dos mares em 50 metros, com catástrofes por cidades costeiras de todo o planeta.
As areias da Europa - Novos desertos aparecem no sul da Europa e avançam cada vez mais ao norte, eventualmente dando ao sudeste da Inglaterra um clima semelhante ao encontrado no Marrocos.


CINCO GRAUS


Um novo mundo - O planeta está irreconhecível, sem camadas permanentes de gelo, com chuvas torrenciais em diversas regiões e com outras inabitáveis devido ao calor extremo.
A sobrevivência - Escassez de alimentos e água causa diversos conflitos por todo o globo. O planeta se divide em grupos tribais que lutam por comida e recursos conforme a humanidade está à beira da aniquilação.


SEIS GRAUS


Oceanos oleosos - Liberações catastróficas de hidrato de metano fazem com que os mares parem de circular normalmente, cortando o oxigênio e resultando em uma extinção marinha em massa de proporções não vistas desde o período jurássico.
De volta ao futuro - O mundo agora se assemelha ao final do Permiano, quando houve um efeito estufa que durou 10 mil anos que causou a maior extinção em massa do planeta, há 251 milhões de anos. Esse mesmo patamar de calor seria, no entanto, alcançado em apenas cem anos, causando uma catástrofe sem precedentes na Terra.

Fonte: Folha Online.